Origem
De acordo com o Antigo Testamento, o povo hebreu é originário da Mesopotâmia. Durante a liderança do patriarca Abraão, esse povo migrou por vários territórios buscando a “Terra Prometida” (Canaã). Depois de terem passado pelo Egito, os hebreus acabaram se instalando na Palestina, onde travaram uma longa guerra para expulsar seus antigos habitantes, denominados de Filisteus.
Evolução Política
Quando eram liderados pelos Patriarcas, os hebreus não possuíam um governo centralizado. Durante a guerra contra os Filisteus, os Patriarcas acabaram substituídos pelos Juízes, chefes militares com mais poderes do que os velhos líderes. Porém, para derrotar finalmente os inimigos, os Juízes acabaram sendo substituídos pelos Reis, detentores de amplos poderes sobre seus súditos. A vitória dos Hebreus sobre os Filisteus é representada pela luta entre Davi e Golias.
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No reinado de Salomão, a Civilização hebraica atingiu seu apogeu. Grandes obras arquitetônicas, grandes transações comerciais com os Fenícios e grande prosperidade cultural.
O Cisma: após a morte de Salomão ocorreu uma divisão entre os hebreus, dando origem a dois reinos: Israel e Judá. Ambos foram dominados por estrangeiros.
A Diáspora: Foi a dispersão dos hebreus pelo mundo, quando a Palestina caiu nas mãos dos romanos (politeístas). O fato é visto como uma forma de resistência cultural, pois a forma encontrada para preservar sua religião monoteísta. Dentre os Judeus que permaneceram na terra durante o domínio romano, nasceu Jesus Cristo de Nazaré.
Legado
A mais importante e original realização dos hebreus foi no campo religioso. Essa civilização elaborou uma religião, o Judaísmo, baseado na ideia da existência de um único Deus, tornando o povo hebreus como único monoteísta da história do Oriente Antigo. O Judaísmo caracterizou-se por valorizar as virtudes morais humanas como a honestidade, a bondade e a justiça, pela crença na vinda de um salvador da humanidade, o Messias; pela crença na imortalidade da alma, que seria recompensada ou castigada após a morte, e no Juízo Final; pela crença num Deus justo e presente em todos os lugares. O Judaísmo influenciou o Cristianismo e o Islamismo. A literatura dos hebreus foi a mais rica do Oriente Antigo: destaca-se: Os Salmos, Cântico dos Cânticos, Livro de Jó.
CIVILIZAÇÃO FENÍCIA
A Fenícia corresponde ao atual território do Líbano. Com poucas terras férteis e um litoral favorável à navegação, além da disponibilidade de árvores de Cedro, os fenícios acabaram desenvolvendo a vocação para o comércio marítimo. Navegavam por todo o litoral do Mar Mediterrâneo, mantendo contato com diversos povos.
Os Fenícios foram responsáveis pela difusão cultural na Antiguidade. Como comerciantes, os fenícios desenvolveram o espírito prático. Para facilitar os registros necessários aos seus negócios, criaram, a partir principalmente dos cuneiformes mesopotâmicos e da escrita egípcia, um novo sistema de escrita, muito mais simples e prático, e que serviu de base para o alfabeto grego e, posteriormente, para o alfabeto atual.
CIVILIZAÇÃO PERSA
A Pérsia corresponde ao atual território do Irã. Foi habitado por tribos nômades de origem ariana, provavelmente originárias da Rússia. Segundo alguns historiadores essas tribos estavam divididas em Médos e Persas, mas acabaram unificadas pelo Imperador Ciro (o grande). Depois da unificação os persas se dedicaram à atividade militar, estendendo seus domínios por um vasto território.
O imperador persa mantinha uma política de tolerância em relação às leis, costumes e religiões dos povos conquistados. Essa política de tolerância estendia-se também às atividades econômicas, onde a liberdade de troca, impulsionou o desenvolvimento de intensas relações comerciais entre os diversos povos do império. A existência de uma moeda padrão e de um adequado sistema de transportes, ligando os grandes centros econômicos do império, foram outros fatores que contribuíram para incrementar o livre comércio. Pelo império persa passavam as rotas de caravanas que, através do comércio, ligavam a Índia e a China ao Mar Mediterrâneo.
Foi no campo religioso que se deu a contribuição mais original dos persas. “Zoroastro” ou “Zaratustra”, fundou uma religião cuja doutrina foi exposta no livro sagrado “Avesta”.
A doutrina de Zoroastro pregava a existência de uma incessante luta entre “Ormuz”, deus do bem, e “Arimã”, deus do mal. Zoroastro afirmava que somente no dia do juízo final, quando todos os homens seriam julgados por suas ações. Ormuz venceria definitivamente Arimã.
O Zoroatrismo valorizava o “livre arbítrio” do homem, na medida em que cada pessoa era livre para escolher entre o caminho do bem ou do mal. É claro que conforme sua escolha, responderia pelas consequências no dia do juízo final.