Olá, vestibulandeee!!! Veja bem, não é novidade que Ecologia é um dos temas que tem maior probabilidade de cair em questões de prova, seja estilo Enem ou Tradicional. Sendo assim, vamos abordar alguns tópicos importantes que aparecem com frequência sobre teias e cadeias alimentares. Portanto, no final do blog, você saberá responder aos seguintes questionamentos:
Só aluno Explicaê Premium tem acesso as provas e gabaritos de vestibulares de todo o Brasil.
- Você sabe diferenciar cadeia trófica de teia alimentar?
- Sabe distinguir os níveis tróficos de cada ser numa cadeia?
- Já parou para pensar por que não existem cadeias com muitos níveis tróficos?
- Como se comporta o fluxo de matéria e energia?
- O que é produtividade? E biomassa?
- Sabe identificar uma pirâmide alimentar?
Então, bb, vamos exercitar o cérebro para aprender um pouco mais sobre esse assunto e “brocar” nas questões! Haha Vamo ou bora??
Chuchu, todo ser vivo necessita obter matéria e energia para sua sobrevivência e isso se dá através do mecanismo de alimentação/nutrição.
Assim, na natureza, inevitavelmente alguém vai servir de alimento para outro. Portanto, teremos os seres autótrofos e heterótrofos ocupando posições definidas na cadeia e/ou teia – NIVEL TRÓFICO (NT).
Normalmente, uma cadeia é composta de:
– Produtor:
É aquele que ocupa SEMPRE o 1º NT. É sempre um autótrofo (quimiossintetizante ou fotossintetizante). São a base da cadeia alimentar e convertem matéria inorgânica em orgânica.
Ex.: bactérias, cianobactérias, algas e vegetais.
– Consumidor:
É um ser heterótrofo. A depender de sua posição, ele pode ocupar o 2º NT (consumidor primário), o 3º NT (consumidor secundário) e assim por diante. O primário pode ser planctófago (alimenta-se de fitoplâncton), fitófago (alimenta-se de seivas das plantas) ou herbívoro (alimenta-se de vegetais).
– Decompositor:
É também heterótrofo, porém sua forma de nutrição é diferente da do consumidor. Ele transforma matéria orgânica em inorgânica, promovendo a reciclagem da matéria.
Eiiiiii… PSIUUUUUUU!!!
Você sabia que a extinção de espécies afeta negativamente a cadeia alimentar?
Pois é, beloved, a extinção daquele ser vivo, que serviria de alimento para outro e que agora não existe mais, vai afetar diretamente e indiretamente os demais componentes da cadeia.
Por exemplo:
Só aluno Explicaê Premium tem acesso a dúvidas ilimitadas.
Se a população de serpentes fosse eliminada, o que aconteceria com as demais populações?
TEIA ALIMENTAR
A representação mais adequada para mostrar a complexidade de um ecossistema é a teia alimentar, que corresponde a um conjunto de cadeias interligadas ao mesmo tempo. Assim, um animal pode ser, por exemplo, um consumidor terciário e também secundário.
FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA NAS CADEIAS
A transferência de energia na cadeia alimentar é unidirecional. Ela tem início com a captação da energia luminosa pelos produtores e termina com a ação dos decompositores. Portanto, em uma cadeia alimentar, a quantidade de energia presente em um nível trófico é sempre maior que a energia que pode ser transferida ao nível seguinte.
Isso, my friend, ocorre porque todos os seres vivos consomem parte da energia do alimento para a manutenção de sua própria vida e não transferem essa parcela para o nível trófico seguinte. Além disso, parte das moléculas orgânicas contida no alimento não é aproveitada pelos animais porque é eliminada na urina e fezes.
Sendo assim, quanto mais próximo do produtor, maior a quantidade de energia disponível.
Quanto à matéria, ela é constantemente reaproveitada, fluindo de maneira cíclica.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
São representações gráficas usadas para indicar os níveis tróficos de uma cadeia alimentar. São formadas por retângulos superpostos, sendo cada nível trófico representado por um retângulo, cujas dimensões são equivalentes aos valores apresentados por cada nível.
A base da pirâmide representa o nível dos produtores; em seguida, são representados os consumidores. O nível dos decompositores não é representado nas pirâmides ecológicas.
Tipos de pirâmides:
PIRÂMIDE DE NÚMERO
Essa representa o número de organismos que participa de uma determinada cadeia alimentar. Dependendo do ecossistema considerado, a pirâmide de número pode ter a base mais larga do que os níveis subsequentes, ou menor, possuindo então a configuração de uma pirâmide invertida.
PIRÂMIDE DE BIOMASSA
Nesse tipo de pirâmide, é considera a massa (e não o número) dos organismos que participam de uma determinada cadeia alimentar. Ela indica a quantidade de matéria orgânica presente em cada nível trófico. Assim como a pirâmide de número, ela pode ter a base mais larga ou ser invertida.
Atençãooooooo!!!!!
Nos ecossistemas aquáticos, a biomassa de fitoplâncton pode ser inferior à do zooplâncton e, consequentemente, a pirâmide é invertida porque se refere à biomassa relativa a aquele momento, não levando em conta a velocidade de reprodução do fitoplâncton (que é bem maior que a do zooplâncton). Se levarmos em conta a biomassa média registrada em um ano, notaremos que a do fitoplâncton é bem superior à do zooplâncton.
PIRÂMIDE DE ENERGIA
Nesta, representa-se a passagem da energia ao longo dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. Como na passagem de um nível trófico para outro quantia de energia diminui gradativamente, a pirâmide de energia nunca é invertida.
É isso, queride! Espero que tenha gostado do conteúdo!
Até a próxima!