Opa, tudo tranquilo por aí? Espero que as matérias estejam em dia para o Enem, se não tiver, trago hoje esse blog sobre o mercado chinês.
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Falando em Enem, quero dar continuidade sobre o tema geopolítica, assunto importante no Enem e que também nos faz compreender como o mundo funciona.
Geopolítica aborda as relações internacionais, os conflitos entre países e os caminhos que as nações estão traçando.
Falando nisso, neste blog, vou falar um pouco sobre o crescimento chinês após a instauração da nova ordem mundial, além de algumas organizações importantes da atualidade.
Ah, e se ainda não viu a primeira parte, é só dar um pulo no blog Geopolítica parte 1: A nova ordem mundial e seus desdobramentos.
Partiu!!!
Compreendendo o crescimento Chinês
Quem nunca viu um selo “made in china” que atire a primeira pedra. AHAHAHA
Sim, a facilidade como os produtos chineses podem ser encontrados nas prateleiras fazem parte de uma reestruturação em seu novo posicionamento econômico a partir do ano de 1979.
E se considerarmos que, após a Guerra Fria os Estados Unidos, se consolidou como um Estado soberano no mundo, o crescimento chinês se torna ainda mais interessante.
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Isso porque se trata de uma ditadura comunista do oriente que está batendo de frente com o império americano.
Para se ter uma ideia, o PIB chinês já é o segundo maior do mundo, porém, em paridade de poder de compra, ele já está em primeiro lugar.
Seus bancos também já se tornaram os mais poderosos, além de que o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) é o que possui os maiores ativos.
E se estamos falando sobre “made in China”, é exatamente pelo motivo de esse país produzir e exportar mais do que qualquer outro.
Por estes motivos, a tendência é que ela logo, logo, se torne a maior potência mundial, deixando os Estados Unidos cada vez mais encucados com essa história!
Os motivos que fizeram da China uma potência
Podemos considerar que as reformas iniciadas por Deng Xiaoping, em 1978, fizeram a China bater um PIB anual médio de 10%.
Além disso, sua política retirou da pobreza mais de 400 milhões de pessoas.
Para entender melhor, entre 1990 e 2002, os chineses que recebiam abaixo de um dólar por dia saiu de 490 milhões para 88 milhões. Atualmente, o Banco Mundial considera que este número chega a 850 milhões de pessoas.
Entre alguns fatores essenciais para essa “revolução econômica”, estão:
- A alteração dos processos de liberação de preço, em que o governo passou a fazer apenas uma fixação de preço em uma parte da produção, enquanto o excedente poderia ser negociado livremente no mercado.
- A liberação gradativa do comércio exterior a partir de 1978 e sua ampliação após a China ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001.
- A criação de Zonas Econômicas Especiais, permitindo, por exemplo, o deslocamento da produção industrial de Hong Kong.
- O grande contingente de mão de obra rural, fazendo que mais de 280 milhões de chineses das áreas rurais migrassem para as áreas urbanas.
- O tamanho populacional da China permitiu uma forte escala de produção.
- O crescimento dos Investimentos Diretos Externos (IDEs) que chegaram a U$$138 bilhões no ano de 2007.
- As políticas de transferências de ciência e tecnologia como incentivo para empresas estrangeiras investirem no país. Vale ressaltar que, após entrar na OMS, a China foi proibida de fazer este tipo de negociação.
Se formos resumir estes pontos, podemos considerar que essa grande revolução se deu pela liberalização da economia, pelo ressurgimento do setor privado e pela descentralização do poder.
Considerando que a China era um grande país agrícola, deu aos seus agricultores maior liberdade de negociação.
Além disso, sua abertura ao exterior se tornou histórica, selando acordos com os Estados Unidos.
Atualmente é uma gigante da tecnologia, tendo, em seu arsenal, multinacionais como:
- Huawei, líder no desenvolvimento da tecnologia 5G.
- Lenovo, maior vendedora de computadores pessoais.
- Alibaba, com o maior faturamento do mundo no comércio online.
Apesar de ser considerada uma ditadura comunista, seu modelo econômico ganhou novos ares, e muitos o consideram como “socialismo com características chinesas”.
Portanto, na verdade, politicamente, ela ainda pode ser considera comunista, porém, economicamente, está cada vez mais próxima do capitalismo.
Algumas das principais organizações mundiais
Então, meus querides, o mundo não só se transformou em relação às novas potências, mas também na forma de como os países se organizaram.
Levando em consideração que agora o mundo se tornou globalizado, diversas organizações foram criadas tanto para manter a diplomacia, quanto para crescerem economicamente.
Conheça um pouco sobre algumas das principais organizações da Nova Ordem Geopolítica Mundial.
O que é o BRICS?
Criado em 2001, pelo economista Jim O’Neill, o termo BRIC se referia ao Brasil, Rússia, Índia e China. Essa foi uma forma de acompanhar o crescimento destes países que estavam ganhando destaque na época.
Vendo uma sintonia entre a possibilidade de montar um bloco de países emergentes, estes países oficializaram uma parceria, em 2009, incluindo também a África do Sul e denominam de BRICS.
Entre seus principais objetivos estavam o fortalecimento de suas economias, a cooperação científica, técnica, acadêmica e cultural, além disso, a criação de um banco de reservas de socorro emergencial.
Em 2014, o grupo criou o Novo Banco de Desenvolvimento, chamado também de Banco Brics.
O intuito do grupo é manter reservas emergenciais para socorro econômico, além de ser uma alternativa ao FMI, oferecendo créditos para países que necessitarem.
Até o ano de 2017, o banco Brics financiou 11 projetos, no valor de 3 milhões de dólares.
Organização das Nações Unidas (ONU)
A Organização das Nações Unidas é uma organização internacional que tem por objetivo promover a paz.
Por isso, todos os seus países-membros devem se comprometer com seus princípios de paz e desenvolvimento mundial.
Ela foi criada em 1945, após a II Guerra Mundial, diante do cenário de duas guerras seguidas, em que milhões de pessoas foram mortas e várias economias destruídas.
Seu intuito era impedir novos conflitos internacionais de proporção mundial.
Porém, ao longo do tempo, foram incluídas as pautas de leis internacionais, os tratados de proteção ao meio ambiente e a defesa dos direitos humanos.
Ao todo participam 193 nações, que costumam se reunir em assembleias gerais para discutir os avanços e problemas do mundo atual.
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Fundada em 1995, tem como objetivo garantir a estabilidade internacional no comércio de mercadorias, serviços e propriedades intelectuais.
Por isso, ela atua sobre os conflitos econômicos dos estados-membros e assinaturas de acordos comerciais.
Além disso, ela pretendia colocar fim aos acordos bilaterais, para que se tornassem multilaterais, tendo como meta o fim das barreiras alfandegárias prejudiciais.
Entre outros objetivos, estão a gestão de regras e condutas comerciais, a administração de bens e serviços gerados pela atividade comercial e o acompanhamento de revisões políticas comerciais, entre outros.
Atualmente, a OMC conta com 162 países-membros.
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Entenda o Grupo dos Vinte (G-20)
O G-20 é um bloco econômico e político, criado em 1999. É formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
Seu objetivo é estabilizar a economia global, através de uma coordenação de políticas econômicas, além de promover o crescimento sustentável.
Entre outros pontos, também estão a promoção do desenvolvimento sustentável e a modernização da economia mundial.
Esses debates acontecem, periodicamente, conhecido como fórum do G-20, com o intuito de definir os rumos industriais e da economia financeira.
Prontinho, galera! Massa, não é mesmo?
Então fique de olho nestes assuntos, pois uma hora ou outra pode ser o ponto chave para tirar aquele notão no Enem.
Lembre-se! Como é um dos assuntos que mais caem em Geografia, que tal conferir os 10 passos para mandar muito bem nessa matéria?
Espero que tenha gostado deste super resumo!
Ah, e que tal estudar no melhor cursinho pré-vestibular eveeeeeer?? hahaha
Até a próxima! 😉