CONHECIMENTOS PRÉVIOS: QUAL A SUA IMPORTÂNCIA NO ENEM?

Você fica se perguntando como melhorar sua interpretação de texto no ENEM? Então se liga na importância dos conhecimentos prévios para fazer uma boa prova do Enem.

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Sabe por quê? Simples, uai! Porque o conhecimento prévio pode ajudar demais nas provas, mas pode ser justamente o “engraçadinho” que vai colocar o pé na sua frente pra vc tropeçar… Por isso, o melhor é andar de braços dados com esse sujeitinho, tá?! Vamos dar uma olhada nele?

 

Como assim conhecimento prévio?

em outras palavras, conhecimentos prévios, como o nome já diz, é o conhecimento que vc adquire AN-TES-DA-PRO-VA! Aquele que vc conhece na hora da aula… É quando o teacher desvenda o universo, mostra todos os mistérios e faz você ficar mais sabido, em qualquer matéria.

 

Aí, se alguém perguntar, você sabe, por exemplo, explicar o que o Complexo de Golgi faz, como o avião consegue voar, que tipo de preposição se usa com que verbo, blablablá, blablablá, blablablá… E você fica sabido! Quanto mais conhecimento prévio você tiver, mais preparado estará para usá-lo em qualquer situação que o exija…

 

E aí você já sabe: assista às aulas, faça os exercícios, treine, treine e treine… Quer fazer um teste rápido? É fácil!

 

Responda automaticamente a estas perguntas:

1 – Como é que se calcula a velocidade de um carro a partir da medida da marca de frenagem no asfalto?

 

 

2 – Por que a parte de cima das folhas das árvores têm textura diferente da de baixo?

 

 

3 – O Canal de Suez fica na Europa?

 

 

Conseguiu responder? Se sim, é porque você já tinha tido contato antes com essas informações. Se não, é quase impossível chegar a essas respostas, justamente porque elas dependem do CO-NHE-CI-MEN-TO PRÉÉÉÉ-VIO!

 

 

No caso de Linguagens, vamos “levar para a prova” conhecimento prévio sobre figuras de linguagem, sobre funções da linguagem, sobre variação linguística, dentre outros assuntos. Observe: você aprende na aula que a função metalinguística apresenta características específicas. Na hora da prova, você usa esse conhecimento para reconhecer o que a questão pede. Acho que já deu pra sentir um pouco da importância dos conhecimentos prévios para o Enem, né?!

 

Por que isso da importância?

É importante porque ele norteará a sua resposta. No passado, a maioria das questões exigia principalmente essa forma de abordagem. E os comandos exigiam apenas um “buscar na memória” e apresentar. Mas isso não era muito legal: ou você sabia, ou você não sabia. E pronto! Olha esta situação:

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– Quantos litros de petróleo cabem num barril de petróleo?

– Sei lá! (pausa pra ver no Google) … Exatos 159 litros! Se for no Brasil, hehehe!

Tá vendo? Sabe ou não sabe. E só. É por isso que, com o tempo, essas questões foram sendo mescladas com outras, que até apresentam o próprio conhecimento prévio, para que a gente faça uso e alcance outra forma de mostrar que sabe. Vamos comparar duas questões.

Confira esse e outros blogs pra arrasar no enem aqui.

 

QUESTÃO 01 – O que é um paradoxo?

 

QUESTÃO 02 – O paradoxo é um pensamento ou uma proposição que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano. Com base nessa ideia, construa um exemplo de pensamento paradoxal.

Na questão 01, você precisa ter na mente (ou no bolso, se vc gosta de uma colinha, rsrsrs) o conceito de paradoxo, ou seja, o conhecimento prévio. Já na questão 02, você aprende, ali no comando, o conceito de paradoxo (e se frustra por não ter que usar o que decorou – ou a colinha), mas não pense que o conhecimento prévio é desnecessário… Se fosse, você nem precisaria assistir às aulas, obviamente. Você precisa é saber fazer bom uso de todo o conhecimento prévio adquirido.

Por outro lado, na área de Linguagens, aprenda a reconhecer as características da escola literária no poema e no texto em prosa… Aprenda a diferenciar a língua culta e a linguagem coloquial… E, na hora da prova, aprenda a reconhecer quais questões exigem meramente conhecimento prévio e quais questões pedem que vc o use para analisar um texto. Fácil, né?!

Mas… quando é que os conhecimentos prévios podem atrapalhar? Ah, ele atrapalha toda vez em que vc se comporta assim: começa a ler o comando da questão, reconhece algum assunto e dispara até a memória, para recolher todo o assunto memorizado… e nem consegue ler o resto do comando (para descobrir que nem precisava ter acessado a memória desse jeito, chuiff).

Vamos compreender de forma aplicada, olhando essa questão do ENEM 2018, 1º APLICAÇÃO:

 

 

A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Na representação gráfica, a inter-relação de diferentes linguagens caracteriza-se por

  1. a) romper com a linearidade das ações da narrativa literária.
  2. b) ilustrar de modo fidedigno passagens representativas da história.   
  3. c) articular a tensão do romance à desproporcionalidade das formas.
  4. d) potencializar a dramaticidade do episódio com recursos das artes visuais.   
  5. e) desconstruir a diagramação do texto literário pelo desequilíbrio da composição.

 

Nessa questão, logo no início do comando, aparece “Grande sertão: veredas”. No automático, vc diz: eu li, ou eu assisti a essa aula! Fica felizaço e começa a rememorar a obra, puxa da memória o autor, a escola literária, zilhões de informações… e marca alguma resposta que bate certinho com a sua memória. Na hora de conferir o gabarito… ops… errada?! Como assim, man? Óbvio, caro Watson: a questão não era sobre Guimarães Rosa nem sobre a obra dele. E vc nem terminou de ler para reconhecer que era sobre A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA e sobre A INTER-RELAÇÃO DE DIFERENTES LINGUAGENS! Entendeu agora como o conhecimento prévio foi usado inadequadamente? Ele, na verdade, nem era necessário nesse caso. A abordagem da questão era outra, neném!

 

Por isso, é preciso ficar ligado, tá?!

Verificar em que momento, em que questão você realmente precisa fazer uso desses conhecimentos. É o caso da próxima questão:

 

(ENEM 2020 2º APLICAÇÃO)

 

 

Ronda Jean Rousey definitivamente é uma daquelas mulheres que ficará marcada na história. Ela foi capaz de fazer o que pouquíssimos conseguem: atrair o público normal, que não está acostumado a acompanhar o MMA regularmente.

RESENDE, I. Disponível em: http://espn.uol.com.br. Acesso em: 31 ago. 2017.

 

Ronda Rousey é uma atleta de MMA (Mixed Martial Arts – Artes Marciais Mistas), campeã nessa modalidade. Por seu desempenho na área das lutas, ela se contrapõe ao modelo de feminilidade normativo. No contexto da sociedade contemporânea, no qual mulheres tem conquistado diferentes espaços, Ronda

  1. a) masculiniza-se em função das características necessárias a essa prática esportiva.
  2. b) aproveita-se do padrão estético para conquistar patrocínios e manter-se no esporte.
  3. c) submete-se aos elementos da identidade masculina para se manter no esporte.
  4. d) cruza uma fronteira de gênero ao se inserir numa área de reserva masculina.
  5. e) mantém sua feminilidade em detrimento de um alto desempenho esportivo.

 

Chegamos ao fim

Em conclusão, observe que se trata de uma questão que extrapola as informações contidas no texto e no comando. O seu gabarito, “cruzar uma fronteira de gênero”, “haver uma área de reserva masculina”, traz aspectos que o comando anuncia como “contexto social contemporâneo”, de forma que se faz necessário realmente conhecer esse universo.

E aí?! Gostou dessa nossa conversa? Portanto, prepare-se, que daqui a pouco estamos aqui, conversando sobre outras questões e abordagens do Enem. Você vai ficar espertíssimo em Linguagens! Abraçoooooo!

 

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