Olá, my friend! Que bom te ver por aqui comigo de novo! Sinal de que se interessou pelo assunto, né?! E já caiu fazendo gol: quando eu digo que o fato de você estar aqui é “sinal de que”, pimba! Achamos o “x” da questão… ops, o assunto do blog! Haha Trataremos hoje sobre a inferência textual para você marcar aquele golaço nas questões! hehe
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É isso aí… vamos pensar nos “sinais” que o texto dá sobre alguma coisa…Olha só essa imagem:
Uma poça d’água, obviamente. Ela é concreta aí diante dos seus olhos, não é?! E basta. Está aí e é uma poça. A gente consegue olhar, apontar, circular, fazer um “x”… É uma poça.
Mas por que ela está aí? Bem, agora a gente não aponta, não circula… a gente apenas “imagina” e não pode afirmar com certeza. Se você disse que a poça está aí porque choveu, porque alguém derramou um balde de água ou porque um encanamento quebrou, qualquer uma dessas explicações será apenas uma possibilidade, uma hipótese.
Então, queride, a poça “é sinal de que” algo aconteceu – e você não pode afirmar com certeza, mas pode supor com base num fato certo.
Isso é o nosso assunto de hoje! Inferir, deduzir, concluir…
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INFERIR, segundo o nosso velho amigo dicionário, significa “deduzir” ou “concluir”. Se isso aqui fosse um problema de física, em que te dão o espaço percorrido e o tempo gasto pra você achar a velocidade. Depois te dão a velocidade e o tempo gasto pra você achar o espaço percorrido ou o espaço percorrido e a velocidade pra você achar o tempo gasto, eu ia dizer pra você que concluir é inferir e que deduzir é concluir, uai!
Hahaha… embolou, né?! Peraí de desembola já:
Quando se fala em inferência, dedução ou conclusão, é preciso pensar em duas etapas: na primeira delas, nós observamos aquilo que está diante de nós.
Pense numa árvore. Você observa a árvore diante de si e, a partir do que vê, você chega a uma conclusão. Por exemplo: a árvore está sem folhas, os galhos estão secos e você chega à conclusão de que árvore já morreu.
Mas você não tem certeza de que a árvore realmente está morta. Há outras possibilidades, e uma delas é a de que a árvore esteja passando por um processo de renovação das folhas. Ou seja, aquilo a que você chega não é um fato certo, é apenas uma suposição.
Essa é a lógica do que a gente chama de inferência, de conclusão, de dedução na área de linguagens. Em Linguagens, as questões que exigem a inferência ou a conclusão permeiam textos com fatos concretos ou com ideias claras que possibilitam ao leitor chegar a novas ideias. Vamos exercitar “rapidim”? Olha só:
Fácil, né?! Agora você tem duas formas de olhar para o texto: localizando o que está lá ou concluindo algo a partir do que está lá. Essas duas formas estão por aí, numas tantas provas de vestibular ou de concurso público, e você vai ficar de olhos abertos para não errar!
Vamos ver uma questão do Enem:
O comando dessa questão indica “de acordo com o texto”. Ou seja, é o que está lá. Diferentemente dessa outra questão:
Nessa questão, o comando aponta “conclui-se”, de modo que é preciso INFERIR a resposta a partir do que se apresenta nos dois textos. A cobrança das questões, nesse caso, não é a ideia que já está no texto, mas a ideia a que se chega a partir daquilo que se encontra no texto. Assim parece fácil… Então, vestibulande, por que é que a gente erra?
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Uma das dificuldades do leitor é a rapidez com que o cérebro passa do texto que está diante de seus olhos para aquilo que está na sua memória ou na sua imaginação. O leitor mistura tudo e não faz distinção do que é texto, do que é imaginação e do que é conclusão.
E acredita que tudo aquilo que está na sua cabeça – que é o resultado da junção entre o que ele leu e aquilo que a sua memória trouxe ou a sua imaginação criou – é uma coisa só. Juntar tudo como se fosse um texto único que está impresso em uma folha de papel ou apresentado no texto digital é um dos primeiros passos para o erro, queride.
Por esse motivo, na hora de responder a uma questão, o leitor tende a usar esse conjunto que se fez no seu exercício da leitura.
Para isso, seria necessário fazer a questão como se fosse uma conta, como se fosse Matemática: a partir de um ponto “A”, que é o texto, inferir um ponto “B”, que não é certo, mas se configura hipótese, possibilidade.
Vamos concretizar para ficar mais fácil? Observe que uma pessoa está caminhando pela rua e ela caminha com dificuldade, como se estivesse arrastando uma perna. Esse é o fato certo: você vê que ela caminha com dificuldade e arrasta uma perna.
Qual é a conclusão a que se pode chegar? Você pode estabelecer aí pelo menos duas conclusões: a primeira seria de que ela estivesse com a perna machucada; a segunda seria a de que o sapato estivesse incomodando.
Parecem absurdas? Claro que não! Parecem muito lógicas – inclusive todas duas são inferências. Isso porque você não pode dizer que elas estão certas ou erradas. Você apenas vai dizer que as duas são plausíveis.
Exercitar questões que exigem essa observação da inferência é uma boa para quem quer acertar TO-DAS as questões da prova. Lembre-se de que boa parte das questões faz uso dessa abordagem do texto.
Comandos do tipo “dedo-duro” já anunciam esse tipo de questão. Você vai encontrar expressões como “é possível considerar”, “infere-se”, “conclui-se”. Outros comandos são mais chatinhos, difíceis de achar. Um deles é “leva a”. Se o fato ou a ideia “leva a”, vamos à conclusão, compreende?!
Então é isso… tomara que você esteja mais tranquilo agora, depois desse papo zen-light-diet!
A gente se encontra por aqui, no nosso próximo blog!