TUDO SOBRE ONDAS SONORAS PARA O ENEM

🔈 Tunts, tunts, tunts, tunts…… quem não gosta de uma boa balada? Saudades de uma aglomeração, né? Haha . Abordaremos, no blog de hoje, os fenômenos físicos que permeiam o som. É assunto importante, viu? Então, pare o que estiver fazendo e venha conferir tudo sobre ondas sonoras para Enem e vestibulares tradicionais! 😆

Na verdade, eu mesmo não curto muito, mas gosto de uma boa música como todo bom mortal. O que me intriga é que a maioria das pessoas não conhecem a física envolvida nos fenômenos e nas qualidades que estão relacionadas às ondas sonoras.

Que bom que você está aqui para mergulhar nessa melodia harmoniosa e tentar perceber o som não apenas com os ouvidos, não é mesmo? 😉 Além disso, vamos conhecer um pouco mais de sua estrutura e como ele consegue nos envolver. Nesse mesmo momento em que estou escrevendo este blog, estou sendo impulsionado por uma boa trilha sonora, isso me empolga!!!haha

Bem, para começar, você precisa saber que todos nós temos limitações auditivas. Ou seja, não conseguimos escutar todas as ondas sonoras que nos atingem e isso é causado por uma adaptação que permite ouvidos humanos serem seletivos para determinada frequências sonoras.

Ondas sonoras com frequência abaixo de 20 Hz são classificadas como infrassom e estão fora da capacidade auditiva humana, mas podem ser captadas e interpretadas por outros animais, principalmente os de grande porte, como baleias, elefantes e hipopótamos. As ondas com frequências acima de 20.000 Hz (os ultrassons) também não podem ser percebidas por nós, mas os morcegos e golfinhos podem…. será que o Batman poderia??? Fiquei com dúvida agora!!!!

O que de fato sabemos é que temos a capacidade de decodificar na forma de som as ondas que atingem nossos ouvidos na faixa de frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz, o que podemos então chamar de faixa audível. Desse modo, pode relaxar quando estiver no escuro e seu pet se assustar e olhar para determinado local. Você não conseguir ver nada, na verdade ele pode ter escutado algo que você não foi capaz de escutar. Mas fala sério…. dá um frio na barriga, né? 😖 Sempre penso que ele está vendo uma alma penada, mas aí a física me traz para a realidade e lembro que são apenas ondas sonoras, só isso!

Mas falando então dos sons que podemos perceber, o que podemos diferenciar entre eles? Quais as características mais perceptíveis e que melhor qualificam os sons? Vamos começar pelo que causa mais confusão, pelo fato de estarmos mais que acostumados a falar do som usando os termos errados.

A ALTURA DO SOM

Essa qualidade sonora nada tem a ver com o volume, pois a altura do som é definida pela frequência com a qual a onda sonora foi emitida. Portanto, podemos classificar como som alto o som de alta frequência ou sons agudos e como sons de baixa frequência ou sons graves.

Ahhh, vale lembrar que, na prática, os sons agudos são aqueles sons bem mais “fininhos” como a voz delicada e pura das crianças e também os sons irritantes produzidos pelo giz no quadro. Da próxima vez que ouvir alguém, peça para aumentar o a altura da sua voz e comece então a falar mais fino! Haha Você vai saber o motivo, mas aposto que a outra pessoa não vai entender nadinha.

A INTENSIDADE DO SOM

Agora sim chegou a vez de quem gosta de controlar o volume!!

O que define a intensidade do som é a potência com a qual o som foi emitido. Dessa forma, o som emitido com maior potência tende a ser o mais intenso ou, como podemos falar, o mais forte.

Não podemos esquecer que a área de atuação do som também tem grande influência sobre a intensidade, uma vez que essa qualidade é a razão entre a potência e a área de atuação do som.

Como um bom exemplo, podemos usar o nosso amigo de fé, nosso escudeiro inseparável, o smartphone para demostrar como isso ocorre. Quando deixamos nosso amiguinho tocando uma música em ambiente aberto, quase não conseguimos perceber certas peculiaridades da música e isso acontece porque o som vai se espalhar por uma área muito grande e, dessa forma, chegará bem fraquinho nos seus ouvidos.

Mas que tal entrar no banheiro com o smartphone tocando a mesma música e perceber a diferença??? Isso basicamente ocorre porque a área do banheiro, acredito eu, seja bem pequena, o que possibilita um aumento na intensidade sonora.

Outro exemplo bem legal está relacionado a como o uso dos fones de ouvido que, quando estão no lugar correto (nossos ouvidos), mandam seus sons por uma área bem minúscula, o buraquinho do ouvido, dando-nos, assim, a percepção de um som bastante intenso.

O grande ALEXANDER GRAHAM BELL desenvolveu, inclusive, uma forma genial para medir o nível sonoro, usando uma escala logarítmica, que possui uma grande vantagem, antes de vocês questionarem sobre o uso do logaritmo.

Na verdade, quando medimos a intensidade sonora, entramos em valores em notação científica com expoentes muito pequenos, da ordem de 10^-8 ou 10^-11, por exemplo. A escala de GRAHAM BELL simplificou a leitura dos níveis sonoros, pois processam os valores em notação científica e os convertem em números mais simples de serem analisados.

Em algumas situações, é necessário limitar o nível sonoro por conta da poluição sonora provocada ou até mesmo pela questão do silêncio em determinados locais, como próximo a escolas ou hospitais.

Alguns níveis sonoros devem ser estimados, inclusive, para prevenir futuras complicações produzidas pelos excessos. As adolescentes são mestres nessas façanhas, usando o volume dos fones de ouvido no nível máximo.

O TIMBRE DO SOM

Chegamos na qualidade que nos permite identificar a pessoa que fala do outro lado da linha telefônica.

O timbre está relacionado com a fonte emissor a do som. É como se fosse a identidade sonora do instrumento ou da voz da pessoa. Um violão e um violino emitem sons muito diferentes apesar de emitirem a mesma nota musical. Essa diferença está na forma da onda que cada um deles produz, está no timbre de cada um.

O mesmo podemos notar quando conseguimos reconhecer uma pessoa apenas ouvindo sua voz, conseguimos essa proeza porque reconhecemos o timbre de voz dela. Quando você tenta imitar a voz de algum famoso, está tentando copiar justamente o timbre de voz daquela pessoa.

Minha trilha sonora está quase no fim e, antes que ela acabe, deixe-me dar uma dica que pode ajudar você muito nos estudos…. Então, chuchu, às vezes é preciso entender e deixar os olhos descansarem um pouco e fazer com que os ouvidos trabalhem um pouco mais. Há pessoas que conseguem aprender muito bem apenas ouvindo, sem precisar ler ou escrever.

Você agora já sabe que os ouvidos também são a porta de entrada de muita informação. Mas quando cansar de estudar, até porque ninguém, além de Tony Stark, é de ferro, ponha uma musiquinha que você goste, apaga a luz e sinta de verdade a melodia invadir seu corpo…. é muito bom mesmo.

Pois é, my friend. O blog termina por aqui com um gostinho de quero mais, mas não se preocupe que eu volto com mais assunto legais de Física e suas aplicações no dia a dia.