Olá, vestibulando(a)! Venho novamente com um assunto quente para você arrasar no Enem e nos vestibulares tradicionais: Reino Monera! Sempre cai uma questão relacionado a esse assunto, não é mesmo?! Haha Se você é um(a) aluno(a) atento sabe que sim. Então, como você já sabe que o assunto é muito importante, pare tudo que estiver fazendo, pegue papel e caneta, e let’s go!
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Você sabe quais os seres que compõem o Reino Monera?
Inclui organismos procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos. Compreende as bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).
Além disso, podem ser encontrados em uma grande diversidade de ambientes, tais como: no solo, na água doce, no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição. Vivem isoladamente ou em agrupamentos coloniais de diversas formas.
Estrutura de uma célula bacteriana
Sendo procariontes, esses seres exibem uma estrutura celular relativamente simples:
– não existe carioteca (ou membrana nuclear), portanto não apresentam núcleo individualizado;
– não possuem organelas membranosas (como o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, as mitocôndrias e os plastos)
*Os pigmentos fotossintetizantes, sempre presentes nas cianobactérias e muito raramente nas bactérias, encontram-se dissolvidos no hialoplasma.
- Cápsula: estrutura mucosa situada sobre a parede celular. Contém glicoproteínas e um grande número de polissacarídeos diferentes. Favorece a adesão a superfícies, impede a desidratação e garante proteção a célula.
- Parede celular: estrutura localizada no exterior da membrana celular. Confere rigidez, sendo muito resistente e flexível, além de determina a forma da célula. Composição química: peptidoglicano.
- Membrana celular: é um envoltório celular que fica na região interna da parede celular. Nela podemos encontrar uma invaginação chamada mesossomo, onde se localizam enzimas respiratórias.
- Flagelo: auxilia no deslocamento. Ausente em cianobactérias. Lembre-se de que bactérias não possuem centríolos, portanto o flagelo tem estrutura bem diferente do flagelo dos eucariotos.
- Fímbrias (ou pili): estruturas curtas, finas e numerosas. Desempenham o papel de adesão, que permite a extração de elementos nutritivos de alguns tecidos. Há ainda as fímbrias sexuais, que são maiores e servem para a transferência unidirecional de DNA entre células bacterianas no processo de conjugação.
- Plasmídeos: são pequenos segmentos de DNA circular com replicação independente, presentes em bactérias. O plasmídeo pode conter genes relacionados com a resistência aos antibióticos, garantindo a sobrevivência da bactéria.
- Nucleoide: região onde se concentra o material genético à molécula circular de DNA, que se encontra no citoplasma da célula, e não está associado a proteínas.
- Ribossomos: responsáveis pela síntese de proteínas.
Os ribossomos de bactérias, arqueas e eucariotas diferem significativamente entre si em estrutura e sequências de RNA. Essas diferenças permitem que os antibióticos mantenham o ribossomo bacteriano, inibindo a atividade a síntese proteica nas bactérias.
Modos de Nutrição
As bactérias podem ser autótrofas ou heterótrofas.
As heterótrofas podem ser parasitas, comensais, mutualistas, decompositoras.
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As autótrofas podem realizar quimiossíntese ou fotossíntese. A fotossíntese pode ser oxígena (gera O2) ou anoxígena (não gera O2).
Observe:
Mecanismos de reprodução
- As bactérias podem se reproduzir de modo assexuado ou sexuado.
- A reprodução assexuada pode ser por bipartição (cissiparidade ou divisão binária) ou por esporulação.
- A reprodução sexuada pode ser por conjugação, transdução ou transformação.
- A bipartição ocorre através da duplicação do material genético e posterior divisão em duas células geneticamente idênticas.
Em condições desfavoráveis se desidratam e forma um endósporo (estrutura de resistência). Ao encontrar um ambiente ideal, ele se reidrata e a bactéria volta ao normal e passa se reproduzir por bipartição.
As bactérias também passam por processos de recombinação genética à conjugação, transdução e transformação.
A transformação acontece a partir da absorção de material genético disperso no meio, sendo o material incorporado no código genético.
A transdução é a inserção de DNA de outra bactéria através de um vírus bacteriófago. Conjugação é a doação de um pedaço de DNA, plasmídio F, para outra célula através de uma ponte de conexão entre a doadora e a receptora. Nesse caso a bactéria doadora não sofre modificações genéticas mas a receptora sim.
Importância das bactérias
- Decompõem a matéria orgânica disponível no ambiente. São, portanto, indispensáveis à reciclagem da matéria na natureza, constituindo verdadeiras “usinas processadoras” de material orgânico morto.
- Fertilização do solo — é o caso das bactérias do gênero Rhizobium, que vivem associadas às raízes de leguminosas, um importante grupo de plantas, como a soja, o feijão e a ervilha. Uma vez instaladas nas raízes, as bactérias fixam o gás nitrogênio atmosférico (N2) e o transformam em sais nitrogenados, que são em parte assimilados pelas plantas. Esse gênero de bactérias fornece às leguminosas os sais nitrogenados necessários ao seu desenvolvimento.
- Digestão de celulose — As bactérias que vivem no estômago de ruminantes, como o boi e a ovelha, estabelecem com esses animais um outro exemplo de mutualismo. Essas bactérias são capazes de digerir celulose, auxiliando assim a nutrição dos ruminantes; em troca, encontram nesses animais um hábitat adequado ao seu desenvolvimento, além do alimento que garante sua atividade metabólica.
- Pioneiros em sucessões ecológicas – junto com alguns fungos, podem formar associações mutualísticas, chamadas líquens que atuam como colonizadores em sucessões ecológicas primárias.
- Emprego industrial — Na indústria, são bastante conhecidas as bactérias do gênero Acetobacter, que oxidam o álcool etílico, transformando-o em ácido acético; esse fenômeno constitui a base da fabricação do vinagre. As bactérias do gênero Lactobacillus promovem a conversão da lactose (açúcar do leite) em ácido láctico. O leite torna-se então azedo, e a redução do pH determina a precipitação de suas proteínas, com a consequente formação do coalho. Essas bactérias têm, assim, participação marcante no processo de fabricação de coalhada, iogurte e queijo.
- Na indústria farmacêutica, as bactérias do gênero Bacillus fornecem certos antibióticos, como a tirotricina e a bacitracina.
- Emprego no controle biológico — As bactérias são também utilizadas no combate a espécies daninhas à agricultura. Um exemplo é o Bacillus thuringiensis, que infesta a larva de determinados insetos. Essa bactéria produz cristais proteicos que se dissolvem no intestino da larva; a proteína dissolvida promove a ruptura da parede intestinal, permitindo a invasão dos tecidos pelas bactérias, o que provoca a morte da larva.
- Atuam na biorremediação – método natural que consiste em utilizar microrganismos para recuperar áreas ambientais que foram contaminadas. Nesse processo, os organismos vivos atuam para decompor resíduos tóxicos que foram lançados acidentalmente no solo, como em casos de vazamento de petróleo.
- Ação patogênica — causam doenças.
Principais doenças causadas por bactérias
Ufa, chegamos ao fim! É tanta coisa que a gente fique até sem ar! Haha Pois é, bbs, isso é tudo! Espero que tenham gostado desse resumão sobre o Reino Monera.
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