TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS PARA O ENEM PARTE I

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Olá, vestibulando(a)! Pois é… As férias estão acabando e nós estamos por aqui, sempre pensando em vocês e produzindo o melhor conteúdo sobre as tendências contemporâneas, para te ajudar nessa empreitada chamada vestibular! Explicalândia na área, com toda força! Ativar!

 

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Que tosqueira essa imagem dos power rangers… hahahaha… Mas não sei porque isso veio em minha mente… Tudo bem… Vamos nessa… Hora de morfar, digo estudar!

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Como já dito, o nosso material dessa semana envolve uma temática bastante complicada, uma vez que falaremos de arte contemporânea e essa pestinha dá um pouco de trabalho para entender.

Mas vamos que vamos, rangers! Digo, estudantes lindos/as e sensuais! Vamos dar na cara da Rita repulsa! Digo, nas dificuldades! Vixi! Agora piorou… Rita??? Agora vamos de musiquinha… hahahah… Tá difícil demais hoje…

 

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Tendências contemporâneas

 

arte contemporânea ou arte pós-moderna é uma tendência artística que surgiu na segunda metade do século XX. Sua origem costuma ser relacionada à década de 60 e ao movimento pop arte, o movimento de Andy Warhol e companhia. A ideia de que a arte poderia reproduzir temas relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano (American Way of Life). Aí, nesse momento, vemos latas de sopa, garrafas de refrigerante, caixas de sabão em pó, virando arte descaradamente.

E é aí que as coisas começam a complicar no que diz respeito ao nosso entendimento sobre as produções contemporâneas. Ficamos presos ao padrão de arte clássica que determinada a perfeição sem medidas, o tal do “belo”.

 

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Não é esse belo não, abestado(a)! hahaha… É aquele lá da Grécia Antiga! Falando nela, lembrem que o termo Arte vem de lá, da palavra grega “ars”, que significa técnica e habilidade. Talvez seja esse motivo de acreditarmos que uma verdadeira obra de arte deve envolver esses elementos. Afinal de contas, qual o trabalho de um artista ao pendurar uma banana com silver tape na parede de uma galeria de arte? Qual a validade disso? Qualquer um é capaz de fazer algo do tipo, não é verdade?

 

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E ainda por cima custa uma fortuna! Dá uma raiva, né, gente?! O cara tem uma ideia tosca, coloca em prática a ideia tosca e alguém ainda paga uma fortuna pela ideia tosca! O que aconteceu com a humanidade? Com as pessoas? Com a Arte? Nãoooooooooooooooooooooooooooo!!! É muito sofrimento!!!

Mas calma! Vai dar tudo certo! Vamos explicar os mistérios desse universo tão estranho chamado arte contemporânea!

 

Desvendando a arte contemporânea

 

Observe a obra a seguir:

 

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Cadeira de dobrar de madeira, reprodução fotográfica da mesma cadeira e ampliação fotográfica da entrada do dicionário do tremo “cadeira”; cadeira: 82,2 x 37,8 x 53 cm, painel fotográfico: 91,5 x 61 cm, painel de texto: 61 x 62,2 cm

The Museum of Modern Art (MOMA), New York.

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O que você vê? Uma cadeira, né, Godoy? Dãaaaaaaaaaa…

 

Tem certeza? Veja o nome da obra! “Uma e três cadeiras”! Ou seja, tem três cadeiras aí representadas. Uma real (o objeto), a fotografia da cadeira (a representação imagética) e a definição, retirada do dicionário, do que é uma cadeira (a representação verbal).

 

Pergunta interessante: você seria capaz de fazer algo parecido? Tarefa para casa! Você fará a sua própria versão da obra em destaque e marcará o @artecomgodoy e o @explicaeoficial. Combinado? Valendo uma lembrancinha… Que os jogos comecem! hahaha…

 

Acredito que, em sua cabeça, veio o pensamento do quanto essa obra é inútil e imbecil, mas você seria capaz de abrir a mente para as possibilidades da mesma? Temos algumas certezas:

  1. Uma cadeira virou obra (foi ressignificada! Lembram do Dadaísmo? Olha o legado dos dadaístas e da arte moderna);
  2. A obra não precisou de uma técnica maravilhosa ou de anos de estudo em uma Academia de Belas Artes (a princípio qualquer um pode fazer algo parecido).

 

Mas o que passa despercebido pela grande maioria? É que nos preocupamos mais com a forma e a técnica, do que a ideia em torno da obra. E é aí que se encontra o “x” da questão! Estamos lidando com uma produção conceitual, ou seja, a ideia por trás da obra é mais importante que a execução da mesma.

 

Entrando na mente do artista, vemos a seguinte situação: o objetivo da obra é estimular o espectador com a ideia física, representativa e verbal do objeto, é como se Kosuth pedisse ao espectador que analisasse como a arte e a cultura são forjadas por meio da linguagem e dos significados, em vez de serem forjadas por meio da beleza e do estilo.

 

Sacou? Pois é! As coisas estão se ajeitando…

Vamos para a história da banana agora…

 

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A obra “Comedian” (comediante, em português) e que consistia em uma banana pregada a uma parede com uma fita adesiva deu o que falar na Art Basel, feira de arte contemporânea que acontece em Miami, nos Estados Unidos. O motivo? O preço; já que foi adquirida pela bagatela de $ 120.000,00 dólares (imagine convertendo isso para a nossa moeda). Dá para você? E você aí, tentado vestibular pra medicina, pra ficar rico… Vire artista! Não perca mais seu tempo! hahaha… Né não… Não vá nessa onda… Corra atrás de uma vaga na universidade! É melhor garantir…

 

Voltando…

 

Diz a lenda que Cattelan tinha tido essa ideia uns anos antes. Na altura, o projeto passava por uma escultura em forma de banana e, por isso, “sempre que ele viajava trazia uma banana com ele e pendurava-a na parede do quarto de hotel para se inspirar”. Depois de fazer alguns modelos em materiais como a resina ou o bronze pintado, o artista acabou por voltar à ideia da banana original. E voilá! Uma obra extremamente criativa e sensacional, não é?

 

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Pois é, só que não!

 

Chegou a hora daquele pedidinho carinhoso de novo! Simbora abrir a mente? Deixar a burocracia técnica e tentar entender o sentido por trás da obra? Bora… vai… Nunca te pedi nada…

 

A banana presa com fita adesiva pode ser um trabalho simples – é irrefutável – mas o debate que gerou ao entrar no circuito de validação artístico e posteriormente no debate público, conferiu-lhe um valor muitíssimo superior.

 

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Ao olharmos as pessoas se enfileirando para tirar foto com a banana “meliante”, do tal artista “medíocre”, talvez estejamos refletindo sobre a nossa própria sociedade como um todo. A sociedade do espetáculo, dos likes, da lacração, da viralização… E lá no nosso íntimo, fazemos as seguintes perguntas: por que damos tanto crédito as bobagens que bombardeiam nossas vidas nas redes sociais? Será que nós somos os verdadeiros “bananas”?

 

Essa foi uma pequena introdução/ reflexão sobre uma temática tão ampla e curiosa.

 

Aguardo você na próxima oportunidade!

E aí? Gostou? Deixe seus comentários, likes, curtidas, enfim… Tudo o que eu merecer nessa vida! Menos uma banana, tá? hahahaha….

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