(ENEM 2015 2ª APLICAÇÃO) A remoção de petróleo derramado em ecossistemas marinhos é complexa e muitas vezes envolve a adição de mais sustâncias ao ambiente. Para facilitar o processo de recuperação dessas áreas, pesquisadores têm estudado a bioquímica de bactérias encontradas em locais sujeitos a esse tipo de impacto. Eles verificaram que algumas dessas espécies utilizam as moléculas de hidrocarbonetos como fonte energética, atuando como biorremediadores, removendo o óleo do ambiente.
KREPSKY, N.; SILVA SOBRINHO, F.; CRAPEZ, M. A. C. Ciência Hoje, n. 223, jan.-fev. 2006 (adaptado).
Para serem eficientes no processo de biorremediação citado, as espécies escolhidas devem possuir:
capacidade de fotossíntese, que possibilite a liberação de oxigênio para a renovação do ambiente poluído.
parede celular espessa, que impossibilite que as bactérias se contaminem com o óleo.
enzimas, que catalisem reações de quebra das moléculas constituintes do óleo.
altas taxas de mutação, para se adaptarem ao ambiente impactado pelo óleo.
células flageladas, que capturem as particulas de óleo presentes na água.