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Ditadura Militar

Em brasília, foram mais de cem mil pessoas saudando os campeões...

(ENEM 2011 2ª APLICAÇÃO) Em Brasília, foram mais de cem mil pessoas saudando os campeões. A seleção voou diretamente da Cidade do México para Brasília. Na festa da vitória, Médici presenteou os jogadores com dinheiro e posou para os fotógrafos com a taça Jules Rimet nas mãos. Até uma Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP) chegou a ser criada para mudar a imagem do governo e cristalizar, junto à opinião pública, a imagem de um país vitorioso, alavancando campanhas que criavam o mito do “Brasil grande” que “vai para frente”. Todos os jogadores principais da Copa de 70 foram usados como garotos-propaganda.

Bahiana, A. M. Almanaque Anos 70. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).

A visibilidade dos esportes, especialmente do futebol, nos meios de comunicação de massa, tornou-os uma questão de Estado para os governos militares no Brasil, que buscavam, assim,

  • valorizar os atletas, integrando-os como funcionários ao aparelho de Estado.

  • controlar o uso de garotos-propaganda pelas agências de publicidade.

  • legitimar o Estado autoritário por meio de vitórias esportivas nacionais.

  • incentivar a expansão da propaganda e do consumo de artigos esportivos.

  • mostrar que os governantes estavam entre seus primeiros praticantes.

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