Tema de Redação: A persistência do preconceito racial no Brasil

Oii, vestibulando!! Como vai a rotina de estudos nessa reta final? Faltam alguns dias para a prova e você não pode esquecer de praticar seu planejamento de texto e temas de redação hein? Para isso trouxe mais um tema de Redação para você arrasar: A persistência do preconceito racial no Brasil.

Vamos juntos analisar planejar o texto?

 

Lets Go Reaction GIF by Mason Ramsey

 

Introdução

Primeira parte: apresentar o tema da redação

Essa é a hora que você pode se jogar nos repertórios criativos. Apresente o tema usando o conceito de preconceito racial (racismo), citações de pessoas, poemas ou músicas, filmes ou séries! Enfim, tudo é válido desde que você saiba relacionar bem com o tema.

 

Amy Poehler Popcorn GIF

Segunda parte: afirmar a tese

Aqui é o momento em que você vai contar sua tese para o corrtor do seu texto. É a partir dela que você vai construir as argumentações no desenvolvimento. Você pode apresentar a tese de que, apesar de haver avanços na diminuição do preconceito racial no Brasil, como a existência do crime de injúria racial na tentativa de combater o racismo, ele ainda persiste, e existem desafios a serem enfrentados para que esse tipo de preconceito acabe, por exemplo.

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Desenvolvimento

Citar os argumentos

Finalizada a introdução, partimos para os dois parágrafos de desenvolvimento. Cada um deles vai trazer um argumento baseado na tese que você escolheu defender. Como, por exemplo:

Argumento 1 = O racismo estrutural é uma das causas de ainda existir o preconceito racial no Brasil.

Argumento 2 = Apesar de avanços, a exemplo da instituição da injúria racial ser um crime específico no combate ao racismo, há dificuldades no processo judicial. Além disso, há problemas para ascender, profissionalmente e socialmente, devido ao preconceito com a cor da pele.

 

Tonight Show Writing GIF by The Tonight Show Starring Jimmy Fallon

Desenvolvimento 1

É onde você vai retomar o argumento 1 com uma referência da sua escolha. Lembre-se que os repertórios precisam ser produtivos, ok? Isso significa que você precisa escolher alguma teoria ou acontecimento que seja legitimado pela sociedade para que ele possa te ajudar a sustentar seu argumento. Você pode usar teorias de filósofos ou sociólogos contemporâneos, algum acontecimento de notoriedade nacional etc.

Para o argumento que estamos utilizando de exemplo, poderíamos citar o livro “Racismo Estrutural” de Silvio Almeida para relacionar à ideia de que o racismo persiste devido à formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas e culturais que justificaram diferenças entre grupos étnicos ao longo da história brasileira. Legal, né?

 

Desenvolvimento 2

É onde você vai retomar o argumento 2 com uma referência da sua escolha. Você pode comprovar seu argumento baseado em dados de alguma pesquisa, ou com algum repertório teórico. Dica de milhões: citar o documentário “A Negação do Brasil – 2000” para evidenciar o fato de que muitas pessoas negras não conseguem ter um papel de destaque profissional, a exemplo de novelas e empresas multinacionais.

 

Blown Away Wow GIF by Aminé

 

Mais dicas de repertório sociocultural

Filme: M8 – quando a morte socorre a vida

Acompanha Maurício, um aluno negro, que começa a estudar na Universidade Federal de Medicina. Em sua primeira aula de anatomia, ele conhece M8, o cadáver de um jovem também negro que servirá de estudo para ele e seus colegas de classe. O filme apresenta discussões sobre como os corpos negros são vistos com menos importância na sociedade.

 

Livro e film: O ódio que você semeia

Starr é a protagonista e tem 16 anos enquanto vive entre dois mundos: o seu bairro periférico, habitado por negros como ela, e a escola que frequenta composta majoritariamente por brancos em um bairro nobre. Um dia, ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura e de repente o amigo de infância da garota é assassinado pelos policiais.

 

 

Livro: O quarto de despejo (de Carolina Maria de Jesus)

Também conhecido como “Diário de uma favelada”, é um livro autobiográfico de Carolina Maria de Jesus, que foi publicado em 1960. No livro, Carolina de Jesus relata sua vivência como moradora da favela, mãe e catadora de papel. O livro apresenta a realidade vivida pelos moradores do local (em sua maioria negros) que são desamparados pelo Estado e pela sociedade.

Citações:

“Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.”

Martin Luther King Jr., em seu discurso em Washington DC.

 

“Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário.”

Nelson Mandela, líder ativista na luta contra o apartheid na África do Sul.

 

“Desde o início por ouro e prata / Olha quem morre, então veja você quem mata . Recebe o mérito, a farda que pratica o mal / Me ver pobre, preso ou morto já é cultural.”

Trecho da música “Negro Drama” (Racionais MC’s).

 

“Se todas as vidas importassem, nós não precisaríamos proclamar enfaticamente que a vida dos negros importa.”

Angela Davis, professora e filósofa ativista na luta pelos direitos da população negra e das mulheres nos Estados Unidos.

 

Por hoje é só, meu xuxuzinho! Espero que você tenha amado planejar esse tema comigo! Bons estudos! <3

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