As Guerras Na Antiguidade e Mundo Medieval no ENEM

Desde os mais remotos registros que temos sobre o homem, a hostilidade e os conflitos violentos sempre se fizeram presentes (Como você aprendeu AQUI). Existem teses de antropólogos e sociólogos que defendem que a origem do ser humano (a passagem do hominídeo ao homem) foi fundamentada na violência.  Sendo assim, a História da humanidade, partindo desse princípio, pode ser contada por intermédio das guerras. Então, você vestibulando que está na preparação para o ENEM ou qualquer outro vestibular do Brasil precisa continuar atento ao tema Guerras, sua abrangência é vasta e impacta importantes áreas de conhecimento, como a história e a geografia.

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Na Idade Antiga (4.000-3.500 a.C. até o século V d.C.), muitas civilizações ascenderam e caíram. Algumas procuraram expandir os seus impérios, enquanto outras se limitaram a uma atividade política com espaço mais restrito e de defesa. Todas elas desenvolveram estratégias militares e formas de preparar soldados para a guerra.

A Mesopotâmia foi palco de disputas bélicas importantes pela hegemonia da região. Entre os povos que disputaram esse território, destacam-se: Sumérios, Acádios, Amoritas, Assírios e Caldeus, sendo o primeiro exército organizado do mundo  atribuído aos Assírios. Este povo conseguiu montar uma máquina de guerra que contava com estratégias bem avançadas. Uma das invenções militares dos assírios foi o carro de combate com tração animal, largamente utilizado por outras civilizações a posteriori.

Os egípcios valeram-se da guerra em diversos momentos, sobretudo contra povos vizinhos e como forma de defesa. Durante o Novo Império, foi necessário que Faraós e Nomarcas se unissem para expulsar os Hicsos, povo de origem asiática e detentor de armas superiores, que invadiram a região durante o Médio Império.

As guerras se tornaram cada vez frequentes, exigindo a criação de novas armas, como os navios de guerra fenícios e exércitos de povos que não tinham tradição militar, como os hebreus, e que necessitavam de arsenal de defesa, assim nasceram os Juízes (chefes militares) que foram responsáveis pela expulsão dos povos (Cananeus e Filisteus) invasores da Terra de Canaã.

Ainda na região do Oriente Médio, se nos estendermos até a Ásia Menor, muitos povos que ali se estabeleceram tiveram que entrar em conflito com grande frequência. A Civilização Persa, por exemplo, expandiu o seu império por toda a Ásia Menor, chegando até as fronteiras dos domínios dos antigos gregos por meio de guerras, dentre elas vale destacar as Guerras Greco-persas ou Guerras Médicas (490 -448 a.C.) que travaram batalhas mitológicas como: Termópilas, Salamina, Maratona e Plateia.

Os gregos, por sua vez, para vencer as guerras contra os persas tiveram que fazer uma aliança militar interna (Liga de Delos). E depois da vitória sobre os persas passaram por longos conflitos internos por falta de unidade política entre as próprias cidades-estados, que disputavam a hegemonia na Grécia. Essas guerras internas ficaram conhecidas como Guerra do Peloponeso e produziram um enfraquecimento nas três principais cidades-estados gregas: Tebas, Atenas e Esparta. Esse enfraquecimento foi oportuno para o projeto imperialista de Felipe II da Macedônia, que conquistou e promoveu a unificação da Grécia. Seu filho, Alexandre Magno (O Grande), deu continuidade ao legado do pai, expandindo o Império Macedônico em direção à Ásia.

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No continente africano, sobretudo ao Norte, os cartagineses tiveram grande destaque por suas campanhas militares contra os romanos. Cartago era uma colônia fenícia (atual território dos países Tunísia e Marrocos) e eram exímios navegadores e portadores de navios de Guerra. Durante muito tempo os cartagineses dominaram o comércio marítimo que passava pelo Mar Mediterrâneo, o que era um entrave a então poderosa República Romana. O que acabou provocando as Guerras Púnicas (264-146 a.C.)

Quando Roma se tornou Império com Octávio Augusto, empreendeu várias guerras, objetivando a expansão do seu território, o sufocamento de revoltas em províncias e a proteção de suas fronteiras.

Durante a Idade Média (século V ao XV), essas guerras aconteciam por diversos motivos: disputas territoriais, saques, questões políticas, rivalidades familiares, religião e aumento de poder. As guerras eram tão importantes na sociedade medieval que a nobreza militarizada, principalmente a cavalaria, tinha uma posição de destaque nos feudos e reinos. Os guerreiros possuíam grande importância e prestígio social e econômico. Preparavam-se desde a infância para serem guerreiros eficientes, leais e corajosos.

No Extremo Oriente, civilizações como a hindu, a mongol, a chinesa e a japonesa também se ergueram por meio de sociedades guerreiras, como a dos samurais, no Japão, e dos guerreiros nômades de Gêngis Khan, na Mongólia, por exemplo.

No século VII os árabes (islâmicos) passaram a fazer uma expansão territorial conquistando territórios na Ásia, África e na Península Ibérica. No século XI teve inicio as Cruzadas, expedições militares-religiosas, com o objetivo de libertar a Terra Santa. Com isso, grande quantidade de conflitos entre os dois grupos religiosos ocorreram durante um intervalo de aproximadamente três séculos.

Nesse período, na Europa Ocidental ou fora dela desenrolaram-se importantes batalhas durante os mil anos que durou a Idade Média. Essas batalhas aconteceram entre os próprios reinos cristãos ocidentais, que entravam em conflito, em virtude de fatores como sucessão de tronos e disputas territoriais (citemos como exemplo disso a Guerra dos Cem Anos e a Guerra das Duas Rosas).

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A queda do Império Bizantino foi o último conflito bélico da Idade Média, este império resistiu até o ano de 1453, quando seu centro, Constantinopla, foi invadido e submetido pelos muçulmanos.

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